Comentário - 'Para além do corpo cravado de likes: a revolução deverá ser lúdica!', de José dos Santos Cabral

Já planejadas para que sejam viciantes, “as redes sociais, como o nome indica, são literalmente armadilhas de captura social.” Ironicamente, elas também diminuem a socialização entre os indivíduos envolvidos.
O ego do homem contemporâneo é (e deve ser) constantemente polido, e a disputa pela popularidade nas redes sociais é prova disso. Por exemplo, a recente retirada dos likes no Instagram – que anteriormente eram usados para medir o engajamento em publicações e, consequentemente, a popularidade do autor  não obteve o (suposto) resultado esperado  o de relativizar sua importância e suavizar a pressão sofrida pelos usuários , já que diversos digital influencers começaram a incentivar essa contabilização de popularidade pela análise dos comentários nas publicações e/ou número de seguidores da conta. O que parece é que a empresa quer encontrar uma forma de se livrar de sua (ir)responsabilidade social, mas sem deixar de lucrar com suas ferramentas de maior sucesso. Atualmente, a interação nos posts é, basicamente, tratada como moeda de troca. Seria essa a economia do futuro?

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